Dicas

Não existem mais posts

Recorrer de multa indeferida: o que fazer após ter o recurso nega

Receber uma multa de trânsito é sempre desconfortável, mas o problema se agrava quando, mesmo após apresentar sua defesa, você tem o recurso negado pelo Detran. Muitos condutores não sabem o que fazer quando enfrentam esse tipo de situação. No entanto, existem alternativas legais e administrativas para quem precisa recorrer de multa indeferida e não deseja arcar com os pontos ou valores injustamente.

É importante saber que o indeferimento de um recurso não significa o fim das possibilidades. O sistema brasileiro de trânsito prevê múltiplas instâncias de defesa, e conhecer essas etapas é essencial para garantir seus direitos como condutor.

Se o seu recurso foi negado na primeira instância — a Defesa Prévia ou a Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI) —, ainda é possível seguir com a contestação por meio da segunda instância administrativa. Em alguns casos, dependendo da argumentação e da documentação, até a via judicial pode ser uma alternativa viável.

Por que um recurso é indeferido?

Antes de decidir como agir, é importante compreender os principais motivos que levam à rejeição de um recurso:

  • Ausência de documentação adequada
  • Argumentação genérica ou sem base legal
  • Perda de prazo para apresentação da defesa
  • Falta de comprovação de erro na autuação

Essas falhas são comuns e, muitas vezes, evitáveis. Por isso, ao recorrer de multa indeferida, o ideal é revisar com atenção todos os documentos e buscar orientação especializada, caso necessário.

Quais os próximos passos após o indeferimento?

  1. Verifique em que fase o recurso foi indeferido
    Se foi na Defesa Prévia, você ainda poderá recorrer à JARI. Se foi negado na JARI, é possível apresentar novo recurso ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), última instância administrativa.
  2. Reúna documentos adicionais
    Novas provas podem reforçar sua argumentação. Fotos, vídeos, boletins de ocorrência e documentos que comprovem erro na autuação podem ser decisivos.
  3. Revise seus argumentos com base legal
    Evite justificativas subjetivas. Citar artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e resoluções do Contran pode fortalecer seu novo pedido.
  4. Considere o apoio de um profissional
    Se o caso for complexo ou envolver risco de suspensão da CNH, procurar um advogado especializado em trânsito pode aumentar suas chances de sucesso.

Vale a pena recorrer mais de uma vez?

Sim, especialmente quando há indícios de erro na autuação. Embora o processo seja burocrático, muitos motoristas conseguem anular multas injustas na segunda instância. Além disso, quando o processo ainda está em curso, os pontos não são registrados no prontuário do condutor, o que pode ser uma vantagem importante — especialmente para quem já está com pontuação elevada.

E se a nova tentativa for indeferida novamente?

Caso o recurso seja negado na segunda instância, o processo é encerrado administrativamente e o pagamento da multa se torna obrigatório. No entanto, ainda existe a possibilidade de buscar a via judicial, por meio de uma ação contra o órgão autuador. Nesse caso, o suporte jurídico é essencial para avaliar os riscos e benefícios da judicialização.

Prevenção continua sendo o melhor caminho

Saber recorrer de multa indeferida é importante, mas o ideal é evitar que infrações aconteçam. Mantenha a atenção às regras de trânsito, revise seu veículo com frequência e respeite os limites de velocidade. Além disso, acompanhe seu prontuário com regularidade pelo site do Detran para não ser surpreendido por notificações atrasadas.

Gostou do artigo? Compatilhe

Facebook
Twitter
LinkedIn

Artigos relacionados:

Últimas Notícias

Não existem mais posts