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Existem vários tipos de investimentos financeiros, e isso é mais um motivo para você aplicar todo seu dinheiro em um ativo só. Além disso, a diversificação é importante para reduzir os seus riscos — essa premissa quer dizer que por mais que você “perca” de um lado, pode “ganhar de outro”. Assim, consegue equilibrar a sua rentabilidade entre ganhos e perdas.

Começar a investir não é algo tão simples, por isso, você precisa estudar os seus investimentos e conhecer o seu perfil de investidor. Como você está começando agora, vamos dar algumas dicas para não cometer erros comuns de iniciantes. Continue a leitura para saber como começar a investir com segurança.

Dicas para quem vai começar a investir

Defina seus objetivos

Sem saber para onde ir, dificilmente os resultados esperados serão alcançados. Nesse sentido, antes de realizar seus investimentos, é imprescindível que você defina quais são os seus objetivos.

Pergunte a si mesmo: o que eu vou fazer com esse dinheiro? Será destinado para uma melhor aposentadoria? Um novo imóvel será adquirido? Ou ele será usado para pagar a faculdade dos filhos?

A resposta para essas perguntas ajudará você a escolher a aplicação ideal e que vai de encontro às suas necessidades. Por exemplo, se o seu objetivo é investir para ter uma aposentadoria mais tranquila, é preciso aplicar seus recursos em investimentos que oferecem maior rentabilidade a longo prazo.

Livre-se das dívidas

As dívidas emperram a vida financeira (e também emocional) das pessoas. Lembre-se de que enquanto elas existirem, seu patrimônio, por maior que seja, estará sempre em risco. Portanto, antes de começar a investir, quite todas as contas que ficaram para trás.

Se achar necessário, faça renda extra usando alguma habilidade que tem. No entanto, é importante quitá-las porque somente dessa forma você verá seu patrimônio crescer de verdade.

Planeje-se financeiramente para enxugar seus gastos e, a partir disso, procure os credores para negociar os débitos.

Tenha uma reserva de emergência

Negligenciada por muitas pessoas, a reserva de emergência acaba fazendo falta quando elas mais precisam de dinheiro. Um medicamento caro que precisa ser comprado, uma consulta médica de última hora, a demissão inesperada… Estes são apenas alguns fatores que comprometem o orçamento de qualquer pessoa e a desestabilizam emocionalmente, fazendo com que tome decisões equivocadas a respeito do destino do seu dinheiro.

Para evitar esse tipo de situação e impedir que você realize o resgate dos seus investimentos antes do prazo preestabelecido, você precisa ter uma reserva de emergência que o auxiliará em momentos difíceis.

O ideal é que ela corresponda a no mínimo um ano dos seus gastos mensais. Por exemplo, se, em média, você gasta R$ 2 mil por mês, a sua reserva deve ser de R$ 24 mil. Parece um valor exorbitante, mas não é. É o básico para você “sobreviver” a uma crise financeira pessoal.

Entenda qual é o seu perfil de investidor

Atualmente, no mercado financeiro, existem três tipos de perfis de investidor. Conhecê-los é fundamental para escolher os investimentos que farão sentido para você e para os seus objetivos traçados. Veja, a seguir, quais são eles.

Conservador

O conservador não gosta de correr grandes riscos e prefere preservar seu patrimônio. Por essa razão, ele dá preferência aos investimentos de renda fixa que, apesar de não apresentarem grandiosas rentabilidades, costumam ser mais seguros, pois o risco dessas aplicações é baixo

Moderado

O investidor com perfil moderado preza pelo equilíbrio entre rentabilidade, risco e liquidez. Isso significa que ele se dispõe a arriscar uma porcentagem pequena do seu patrimônio para ter melhores retornos.

Arrojado

O investidor arrojado não tem aversão a riscos. Ele já está acostumado com as altas e baixas do mercado, portanto, não tem problemas para lidar com perdas grandes. Normalmente, esse investidor aloca mais de 40% em ativos de renda variável, como fundos cambiais, ações e criptomoedas.

Com essas dicas, você já consegue começar a investir com mais tranquilidade. No entanto, lembre-se sempre de estudar muito bem para onde seu dinheiro será direcionado para evitar tomadas de decisões movidas pela emoção.

Veja também: Criatividade Nas Empresas: Estimulando O Comportamento Empreendedor

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