A creator economy, também conhecida como economia dos criadores e economia criativa, tem movimentado o mercado. De acordo com a CB Insights, somente em 2021, a quantia movimentada ultrapassou os R$ 6,5 bilhões. E, por incrível que pareça, esse valor ainda é considerado baixo diante do potencial dessa indústria.
Devido ao avanço da tecnologia e ao crescimento das startups especializadas, esse ecossistema vem evoluindo e se fortalecendo. Além disso, os criadores têm muitas informações sobre como começar um negócio com pouco investimento.
E, ainda de acordo com a CB Insights, até o terceiro trimestre de 2022, a economia criativa já movimentou cerca de R$ 70 bilhões — mais de 10 vezes o valor de 2021 — e deve seguir em alta nos próximos anos.
Tem interesse e quer saber mais? Neste artigo, reunimos as principais informações relacionadas ao tema. Acompanhe a leitura!
Sumário
ToggleO que é a creator economy?
A economia dos criadores é um setor da economia de qualquer país diretamente associado às ações e atividades tecnológicas, culturais e criativas, com grande potencial de gerar receita e impacto financeiro.
Em outras palavras, ela pode ser definida como um conjunto de produção, criação e distribuição de bens e serviços criativos. Isso inclui: desenvolvimento de aplicativos para celulares, composições musicais, influência digital, entre outros. Ou seja, já faz parte do nosso cotidiano.
Qual é a essência da economia criativa?
A essência por trás dessa economia está no fato de que, por conseguir se comunicar diretamente com o público, todo criador de conteúdo é capaz de fazer sua audiência se conectar com a marca que ele está divulgando.
E a creator economy explodiu devido aos novos hábitos do consumidor, visto que as pessoas perderam o interesse por histórias de celebridades inalcançáveis, que nada têm a ver com a realidade da maioria dos indivíduos.
Com isso, cada vez mais, os consumidores estão em busca de conexões a um nível pessoal com a marca — coisa que as propagandas genéricas estreladas por atores e atrizes famosas, por exemplo, não conseguem entregar.
E é aí que está o grande poder da creator economy, que, do ponto de vista de relacionamento e comunidades, cria uma aproximação muito maior com o público. Assim, os creators ganham cada vez mais influência e poder no ecossistema da publicidade e propaganda.
Como surgiu a economia dos criadores?
O surgimento da creator economy se deu por meio das incomuns movimentações comerciais na década de 90. A junção de ideias, projetos e pessoas iniciou o processo do chamado capital intelectual, que é o principal fator desse mercado.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em um curto espaço de tempo, a economia criativa foi um dos setores da economia que mais cresceu a nível mundial.
Entre 2002 e 2011, as exportações de bens oriundos da creator economy tiveram crescimento superior a 12% nos países em desenvolvimento.
Inclusive, na última Assembléia Geral das Nações Unidas, a própria Unesco declarou que 2021 foi o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável.
Essa declaração não poderia ter vindo em melhor hora, uma vez que a crise sanitária paralisou muitos setores da economia e, com isso, as pessoas tiveram que se reinventar para manter o valor criativo de suas produções e gerar receita.
Como funciona na prática?
Os setores mais tradicionais da economia, como o comércio, a agricultura e a indústria geram receita por meio de bens de consumo palpáveis. Entretanto, diferentemente deles, a creator economy atua com produtos de conhecimento cultural, tecnológico e artístico.
De modo geral, a renda gerada por esse setor vem de experiências e facilidades. Quando você ouve uma música no rádio, por exemplo, saiba que está desfrutando de algo que a economia dos criadores ajudou a criar.
Diante disso, é possível entender que esse setor da economia está presente desde a composição de uma canção até a criação de um app que traz soluções e facilidades para o dia a dia.
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